segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fissura labial

Olá... tudo bem com vocês?

Hoje vou falar sobre as fissuras. As fissuras são:



A fissura labial, conhecida popularmente como lábio laporino, é o resultado de malformações congênitas. Infecções maternas durante a gravidez, como rubéola, toxoplasmose e herpes; uso de determinados remédios, álcool, cigarro e/ou outras drogas; deficiências nutricionais, e o próprio fator genético; propiciam sua incidência.
Caracterizada como uma abertura na lateral dos lábios superiores, entre a boca e o nariz, pode comprometer também dentes, gengiva, maxilar superior e o próprio nariz. Em muitos casos, este problema também vem associado à fenda palatina, que é uma abertura no céu da boca, parcial ou total, e que permite a comunicação direta da cavidade oral com o aparelho nasal. Nestas situações, falamos em fissuras labiopalatinas. Tais anomalias afetam cerca de uma criança a cada 700 gestações. O lábio laporino é mais frequente em meninos, e a fissura palatina, em meninas.
Além de se apresentarem como um problema estético, e que podem causar problemas na socialização da criança; a dentição, audição, fala e a própria deglutição podem ser prejudicados. Além disso, os riscos de infecções, tais como pneumonia, em razão da aspiração do alimento, e o desenvolvimento de anemias, são maiores.
Assim, quanto mais cedo se fizer o tratamento, as chances da criança não passar por estes problemas são menores. O acompanhamento e assistência aos pais são primordiais, já esses possuem alguns desafios adicionais, como a amamentação da criança, higiene bucal, desenvolvimento da fala e procedimentos relativos às possíveis situações de bullying que a mesma poderá enfrentar – o que pode provocar efeitos emocionais sérios. Em razão de sua complexidade e a necessidade de intervenções específicas de várias áreas médicas, o tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar.
Na atualidade, este problema de saúde pode ser diagnosticado ainda na gravidez, a partir do terceiro mês. A cirurgia corretiva dos lábios já pode ser feita nas primeiras 24 horas após o nascimento; a do palato mole, a partir dos três meses; e a do palato duro, entre doze e dezoito meses de idade. Esse último procedimento é longo e feito em etapas; e até sua conclusão, pode ser recomendado o uso de aparelhos bucais que cobrem a fenda palatina. Além desses procedimentos, outras cirurgias podem ser necessárias, a fim de melhorar a estética e/ou a fala.

fonte: Brasil Escola

b-jos

Tamy Bonni 

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